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Torcida Portuguesa

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS

Portuguesa busca empate no fim e decide vaga em Marília

26 de set de 2022

4 min de leitura

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Naldo comemora o primeiro gol da Lusa no empate com o Marília no primeiro jogo da semifinal da Copa Paulista. Foto: Dorival Rosa/Portuguesa


Diante de seu torcedor e contra o time de melhor campanha da Copa Paulista a Portuguesa sofreu e precisou dos acréscimos para conquistar um suado empate, na tarde deste sábado (24), no estádio do Canindé. Com gols de Naldo e Caio Mancha, a rubro-verde empatou em 2×2 e agora precisa vencer o Marília no interior para chegar à final da competição.

O técnico Sérgio Soares não mexeu na estrutura de sua equipe, a única mudança foi a entrada de Naldo na vaga de Marco na equipe titular. Do outro lado, o MAC trouxe o volante Albert como novidade para manter sua invencibilidade na competição.

Como o esperado, o confronto foi bastante equilibrado com a Lusa jogando mais no campo ofensivo nos primeiros minutos. Porém, foi o Marília quem assustou com Madalena em chute forte de fora da área, que passou rente ao travessão de Thomazella.

Explorando as beiradas, a Lusa chegou pela direita com Caio Mancha levantando na área e exigindo elasticidade de Passarelli para evitar a conclusão da jogada. Depois pela esquerda com Cesinha, que teve Glauco tirando pela linha de fundo, antes que Mancha finalizasse.

Na batida de escanteio, Daniel Costa cobrou na primeira trave, Luís Ricardo cabeceou para trás buscando Caio Mancha que se esticou, fez um leve desvio, mas não o suficiente para direcionar a bola para o gol. Contudo, era a Lusa mostrando suas armas em busca da vitória em casa.

Tanto que pouco depois, em escanteio cobrado pela direita, Daniel Costa mandou na direção de Naldo e Bruno Leonardo. Ambos foram para a bola, mas foi Naldo quem a cabeceou para o fundo do gol e abriu o placar no Canindé. Parecia que seria uma tarde rubro-verde, mas ainda estava cedo, muito cedo.

Após o gol, por pouco a rubro-verde não ampliou o marcador em nova cobrança de escanteio de Daniel Costa. Desta vez, Passarelli conseguiu socar na pequena área, antes de Mancha tocar para o gol.

Depois foi a vez do volante Tauã, que busca seu sonhado primeiro gol com a camisa da Portuguesa, arriscar um petardo de fora da área, de pé esquerdo. A bola passou rente ao travessão, com muito perigo, mas pela linha de fundo.

Em um raro momento de alívio para o Marília, veio o inacreditável. Primeiro, Denis Leite cobrou escanteio pela direita e Thomazella socou para fora da área; no rebote, Murilo cabeceou para dentro da área e novamente Thomazella de soco afastou o perigo; em novo rebote, Madalena cruzou, Victor Souza desviou no meio do caminho e encontrou Bosco livre para cabecear e empatar o marcador.

O auxiliar Luiz Alberto Nogueira invalidou a jogada marcando impedimento, porém, o VAR comandado por Vinicius Furlan e Alberto Poletto Masseira analisaram e entenderam que a posição do centroavante do MAC era legal. Uma marcação polêmica, mas que acabou por empatar a partida.

O jogo que era rubro-verde, passou a ficar sem dono, tanto Portuguesa quanto Marília erravam muito no meio-de-campo e uma série de jogadas não concluídas finalizaram o primeiro tempo.

Na volta do intervalo, logo aos dois minutos o balde de água fria se confirmou quando em escanteio cobrado pela direita na primeira trave, Caio Mancha afastou e a bola sobrou no segundo poste para Glauco Nabor subir com tranquilidade e virar o placar para o MAC.

Em vantagem, o time do interior passou a administrar o jogo e tratou de esfriar o ímpeto rubro-verde que passou a errar mais e criar menos. Na bola área, a Lusa criou algum perigo quando Daniel Costa cobrou falta pela esquerda e Anderson Ligeiro cabeceou na rede pelo lado de fora.

Entretanto, mais perigo levava o Marília quando Madalena chutou rasteiro da entrada da área e Thomazella foi buscar no canto. No rebote, Bosco dominou e quando armou o chute, foi desarmado cirurgicamente por Marzagão, evitando o que poderia ser o terceiro gol do time azul e branco.

A busca desenfreada pelo empate fez a Portuguesa chegar em lances ocasionais, com Daniel Costa em cobrança de falta para fora, com Carlos Henrique em cruzamento fechado que Passarelli precisou desviar para a linha de fundo na tentativa de Caio Mancha de dominar e girar para cima do zagueiro que acabou nas mãos do goleiro do MAC ou no cruzamento rasteiro de Custódio agarrado pelo arqueiro adversário.

Até que nos acréscimos, Léo Castro achou lindo passe cruzado da esquerda para direita onde descia Hudson. O volante improvisado na lateral dominou e cruzou na medida para Caio Mancha que vinha nas costas de Luan. O artilheiro rubro-verde subiu como um trator e cabeceou sem chances para Passarelli e empatou a partida no apagar das luzes do Canindé.

O resultado mantém a Portuguesa viva na busca por mais uma decisão na temporada e agora a obriga a vencer o Marília no próximo sábado (01), 17h, no estádio Abreuzão. Qualquer outro resultado que não seja vitória rubro-verde dá a classificação ao time do interior.

26 de set de 2022

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