ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS
Conscientização da Polineuropatia Amiloidótica Familiar, mais conhecida como PAF!
25 de nov de 2021
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Foi com grande satisfação que a Portuguesa levantou essa bandeira juntamente com a Pfizer Brasil, a fim de informar e conscientizar a respeito de uma doença pouco conhecida e que pode afetar, especialmente, descendentes portugueses.1
Assim como o amor pela Lusa, que passa de pai para filho, a PAF, Polineuropatia Amiloidótica Familiar, também pode ser herdada dos pais.2
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar é uma doença pouco conhecida, progressiva e hereditária que tem início, na maior parte dos pacientes, com idade média entre os 30-33 anos de idade, mas também pode aparecer após os 50.3
Causada pelo acúmulo anormal de uma proteína em determinados órgãos e tecidos, especialmente nos nervos, ela impacta o funcionamento de órgãos vitais.3-5 Sua manifestação pode envolver uma combinação de sintomas; por isso, é preciso estar atento para promover o diagnóstico precoce – fundamental para controlar a progressão da doença.4-9
Alguns dos sinais e sintomas, são:3
Histórico familiar de PAF;
Formigamento nos pés ou nas mãos, que pode se estender para as pernas e braços;
Alteração na pressão arterial causando tonturas ou vertigens;
Disfunção erétil;
Perda de peso inexplicada (maior ou igual a 5 kg);
Sensação de palpitação, coração disparado ou batendo descompassadamente;
Síndrome do túnel do carpo bilateral;
Urina espumosa;
Insuficiência renal crônica;
Perda parcial da visão;
Alternância entre diarreia e constipação.
Você pode saber mais informações sobre a PAF no site www.pausapravida.com.br e também na nossa live no Youtube, no dia 30/11, às 19h30, com a presença do jornalista e apresentador Zeca Camargo e da Marcia Waddington Cruz (CRM 471367), médica neurologista convidada pela Pfizer.
Junte-se à Lusa nessa causa! Vamos dar uma #PausaPraVida.
Referências bibliográficas:
Pinto MV, Barreira AA, Bulle AS, Freitas MRG, França MC Jr, Gondim FAA, Marrone CD, Marques W Jr, Nascimento OJM, Rotta FT, Pupe C, Waddington-Cruz M. Brazilian consensus for diagnosis, management and treatment of transthyretin familial amyloid polyneuropathy. Arq Neuropsiquiatr. 2018 Sep;76(9):609-621. doi: 10.1590/0004-282X20180094. PMID: 30365625.
Adams D, Suhr OB, Hund E, et al. First European consensus for diagnosis, management, and treatment of transthyretin familial amyloid polyneuropathy. Curr Opin Neurol. 2016;29 Suppl 1(Suppl 1):S14-S26. doi:10.1097/WCO.0000000000000289.3. Merlini G, Westermark P. J Intern Med 2004;255:159–178. – acessado em 14/06/2021
Conceição I, González-Duarte A, Obici L, Schmidt HH, Simoneau D, Ong ML, Amass L. “Redflag” symptom clusters in transthyretin familial amyloid polyneuropathy. J Peripher Nerv Syst. 2016 Mar;21(1):5-9. doi:10.1111/jns.12153. PMID:26663427; PMCID:PMC4788142.
Planté-Bordeneuve V, Said G. Lancet Neurol. 2011;10:1086–1097. – acessado em 14/06/2021