ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS
Com empate no Canindé, Lusa chega à final e está de volta à Série A1
12 de abr de 2022
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Em uma tarde para torcedor nenhum esquecer, a Portuguesa garantiu seu retorno à elite do Campeonato Paulista neste sábado (09) ao empatar com o Rio Claro por 1×1, no estádio do Canindé. Por ter vencido o confronto de ida, a Lusa se classificou à final e, consequentemente, à Série A1 do estadual.
Com quase 13 mil torcedores presentes, a partida foi marcada pelo equilíbrio e pela tensão de ambos os lados. Sem Eduardo Diniz, o técnico Sérgio Soares optou pelo jovem Carlos Henrique do lado esquerdo e a manutenção de Railan na direita. Do outro lado, o Rio Claro veio para cima em busca do único resultado que lhe interessava, a vitória.
Com muitas faltas, o jogo começou travado e deu trabalho ao árbitro Douglas Marques das Flores, que assinalava tudo em cima do lance. As jogadas de maior perigo, eram bolas alçadas na área, mas sem exigir nenhuma intervenção de Thomazella ou de Victor Hugo.
Empurrado por um Canindé lotado, o time foi para o ataque e aos 34 minutos, a primeira explosão de alegria do dia. Após escanteio, a bola sobrou para Marzagão no meio campo que rolou para Gustavo França, que tocou para Daniel Costa. O camisa 10 rapidamente devolveu para França que fez o giro e finalizou forte, sem chances para o goleiro do Rio Claro.
Era o gol do acesso que fez a torcida cantar e vibrar sem parar. Porém, ao mesmo tempo, fez o time do interior partir para o tudo ou nada. Sem conseguir entrar na área, para eles só restava os chutes de longa distância, mas que paravam nas defesas seguras de Thomazella que garantiu o zero do primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o Rio Claro partiu ainda mais para o ataque, dando à Lusa os contra-ataques. Com Marzagão, de fora da área, levou perigo, mas pela linha de fundo. Com Gustavo França, novamente em lance perigoso, mas acabou desviado e também saiu. Porém, por erro do juiz, ele marcou o tiro de meta.
Por infelicidade, na cobrança desse tiro de meta, o Rio Claro pegou o time da Portuguesa desprevenido, e Bruno Moraes acertou uma finalização indefensável no ângulo esquerdo de Thomazella, que nada pôde fazer. Era o empate que novamente levou tensão ao Canindé.
A partir de então, o jogo se tornou um teste para cardíaco. Enquanto Caio Mancha chutava de longe para defesa de Victor Hugo e Anderson Ligeiro cruzava bola venenosa na pequena área para a zaga tirar em cima da linha; o Rio Claro chegava com chute cruzado de Thiago que tirou tinta da trave e em cabeçada de Pará que passou sobre o travessão rubro-verde.
Os acréscimos já tinham estourado, a torcida já pedia o fim de jogo à espera do apito da redenção, quando Ligeiro e Luan seguravam a bola no canto esquerdo do ataque. Até que veio a segunda e principal explosão do dia, acabava a partida e a agonia.
A Lusa enfim conquistou o acesso à Série A1 do Campeonato Paulista após sete temporadas e vai disputar a final contra o São Bento, em duas partidas. A primeira em Sorocaba e a decisão, novamente no Canindé, por ter a melhor campanha.